Esporotricose: conheça a doença pode atingir pets e humanos

Esporotricose: conheça a doença pode atingir pets e humanos
A doença, que atinge principalmente os gatos, também pode ser transmitida aos seres humanos e a outros animais, como cães. Foto: Arquivo / Secom.

 

A Secretaria de Saúde de Barueri alerta para a esporotricose, micose causada por fungos do gênero Sporothrix, presentes em matéria orgânica como troncos, folhas e solo de jardins. A doença afeta principalmente gatos, mas pode ser transmitida a humanos e representa risco à saúde pública.

 

Como a esporotricose é adquirida 

Os gatos adquirem a esporotricose ao entrarem em contato com material vegetal contaminado. Uma vez infectados, o fungo se aloja principalmente nas garras e pode ser transmitido a outros animais, como cães por exemplo, e a humanos por meio de arranhaduras, mordidas ou até mesmo pelo contato direto com feridas abertas. Nos gatos, os sintomas iniciais incluem caroços e feridas que não cicatrizam. Com o avanço da infecção e sem tratamento adequado, as lesões se agravam, podendo levar o animal à morte.

Pessoas também podem se contaminar ao manusear plantas contaminadas sem proteção ou ao sofrer ferimentos durante atividades como jardinagem. Nos seres humanos, os sinais mais comuns são pequenos nódulos ou feridas, geralmente nos braços ou pernas. Em pessoas com o sistema imunológico comprometido, a doença pode evoluir para formas mais graves, como infecções pulmonares (pneumonia) ou neurológicas (meningite).

 

Situação da esporotricose em Barueri

De acordo com dados da Prefeitura, entre 2022 e maio de 2024 foram registrados 138 casos da doença em gatos e três em cães no município de Barueri. As regiões com maior número de ocorrências são Engenho Novo, Mutinga e Votupoca. Há ainda registros de casos humanos de gravidade variável.

 

Como se prevenir 

A principal forma de transmissão entre os animais é por meio de brigas, geralmente durante disputas territoriais ou no período reprodutivo. Para evitar esse tipo de contato, é essencial manter os animais em ambiente protegido e realizar a castração.

Já entre os humanos, a prevenção inclui evitar o contato com animais com feridas suspeitas ou desconhecidos, além de utilizar luvas ao realizar atividades como jardinagem.

 

O que fazer em caso de sintomas 

Pessoas que apresentarem sintomas como nódulos ou feridas após contato com gatos ou material vegetal devem procurar atendimento médico imediatamente e informar sobre possíveis fontes de exposição.

Em animais com sintomas, o ideal é buscar orientação do Departamento Técnico de Controle de Zoonoses de Barueri (DTCZ), que oferece diagnóstico gratuito da esporotricose. Casos suspeitos de animais de rua devem ser reportados ao Centro de Proteção ao Animal Doméstico II (Cepad II).

 

Serviços de apoio 
  • DTCZ – Diagnóstico gratuito: (11) 4198-5679;
  • Cepad II – Recolhimento de animais com feridas suspeitas: (11) 4706-3953.

A esporotricose é uma doença tratável, mas a rapidez no diagnóstico e no início do tratamento é fundamental para a recuperação do animal e para evitar a propagação entre outros animais e pessoas.

 

Esporotricose: conheça a doença pode atingir pets e humanos
Em animais com sintomas, o ideal é buscar orientação do Departamento Técnico de Controle de Zoonoses de Barueri. Foto: Arquivo / Secom.

 

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