Monkeypox em Barueri: casos confirmados e campanha de prevenção a ataques contra macacos na região

Monkeypox Barueri
Foto: Karina Borges/ Secom

O aumento do número de casos confirmados de infecção pelo vírus monkeypox tem feito disparar os ataques aos animais em diversas partes do país. Isso acontece devido ao nome popular pelo qual a doença é conhecida, “varíola do macaco”, levando a população a acreditar que o vírus é transmitido por esse tipo de animal. Na verdade, a transmissão se dá entre humanos e o nome se refere à época da descoberta da doença.

O vírus foi descoberto inicialmente em 1958, em macacos, por um laboratório dinamarquês. Porém, esses animais não são apontados como causa da doença, e suspeita-se de roedores da região florestal da África do Sul sejam os principais reservatórios do vírus.

Diversas entidades de apoio aos animais, veterinários, autoridades e influenciadores digitais vêm alertando para a crueldade dos ataques, pedindo que não mais se cometa esse tipo de crime baseado no medo e em informações desencontradas. Agredir ou matar os macacos é considerado um crime ambiental e prevê pena que pode variar de seis meses a um ano de prisão, além de multa.

A coordenadora da Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde de Barueri, Rosana Perri Andrade Ambrogini, esclarece que apesar de receber este nome, “o atual surto não tem a participação de macacos na transmissão para seres humanos”.

No Brasil já foram notificados casos de apedrejamento, envenenamento e perseguição desses animais. Em Barueri, felizmente ainda não há registro de ataques.

Monkeypox em Barueri: como estamos e como prevenir o alastramento da doença?

Segundo a Coordenadoria de Vigilância em Saúde da cidade, o vírus monkeypox é transmitido pelo contato próximo e íntimo com a pessoa infectada (abraço, beijo, relações sexuais e secreções respiratórias) e através de lesões na pele. A transmissão também pode ocorrer por meio de objetos, tecidos (roupas, toalhas, roupas de cama) e superfícies contaminadas.

A prevenção se dá pelo uso de máscaras, higienização das mãos com álcool 70% e pela a interrupção de contato com pessoas com lesões suspeitas, além do não compartilhamento de objetos pessoais.

Os sintomas incluem febre, dores musculares, cansaço, dor de cabeça, fraqueza, dores nas costas e aumento dos gânglios linfáticos (ínguas). De um a três dias após o início da febre, surgem lesões parecidas com espinhas ou bolhas no rosto, dentro da boca e em outras partes do corpo, como mãos, pés e na região íntima. 

As pessoas que apresentarem os sintomas descritos acima devem procurar atendimento médico imediatamente. Quem teve contato com pessoas infectadas deve ser monitorado por 21 dias.

Até este momento, Barueri tem a confirmação de nove casos e 27 suspeitos de monkeypox

Segundo matéria publicada no G1 em 21/07/22, Brasil está entre os países com mais casos confirmados da doença de acordo com a OMS – Organização Mundial da Saúde.

Macacos feridos: como agir

Os moradores da região que encontrarem animais feridos podem entrar em contato e solicitar o resgate para a Guarda Ambiental (Divisão da Secretaria de Segurança Urbana e Defesa Social) por meio dos telefones (11) 4198-3205 ou (11) 4199-1400. 

Os animais resgatados serão encaminhados ao Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas), que presta socorro e oferece acompanhamento até que o macaco esteja apto a retornar à natureza.

“Acione a polícia ambiental somente se o animal estiver ferido, caso contrário, deixe o animal seguir em vida livre. Para evitar que os animais se aproximem é importante tirar fonte de alimento e água”, explica o secretário de Recursos Naturais e Meio Ambiente de Barueri – Sema, Marco Antônio de Oliveira (o Bidu).

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