Hospital São Luiz Alphaville faz 1ª cirurgia robótica da região

No Dia Mundial da Saúde, 7 de abril, o Hospital São Luiz Alphaville fez sua primeira cirurgia robótica em Barueri. O procedimento foi uma segmentectomia pulmonar, técnica usada para remoção de parte do pulmão, geralmente indicada para tratamento de cânceres iniciais ou doenças pulmonares localizadas.
A cirurgia durou cerca de duas horas e foi conduzida por Marcos Samano, cirurgião torácico com ampla experiência em cirurgia robótica e integrante da equipe de Tiago Machuca, Diretor Nacional de Cirurgia Torácica, ECMO e Transplante Pulmonar da Rede D’Or.
Segundo Samano, o procedimento transcorreu sem intercorrências graças ao preparo e empenho de toda a equipe envolvida. “Já há semanas estávamos nos preparando para esse momento. A cirurgia foi um sucesso porque todos os envolvidos, enfermagem, anestesia, equipe técnica e médica estavam completamente integrados e focados”, destaca o cirurgião.
Cirurgia robótica no Hospital São Luiz Alphaville
Com o uso do robô Da Vinci X, o procedimento garante mais precisão e segurança, com incisões menores, menor sangramento e recuperação mais rápida para o paciente.
“A cirurgia robótica é uma evolução da técnica minimamente invasiva. Ela permite incisões pequenas, menos dor no pós-operatório e alta hospitalar mais precocemente. Estudos já mostram que a recuperação é ainda mais rápida do que na cirurgia por vídeo tradicional”, explica Samano.
A paciente submetida à cirurgia deve receber alta em apenas três dias e retomar suas atividades físicas em duas semanas, tempo significativamente menor do que o necessário em uma cirurgia convencional, que pode exigir mais de 30 dias para recuperação completa.
“Uma cirurgia torácica convencional costuma exigir pelo menos 15 dias até o paciente começar a retomar suas atividades e mais de um mês para uma recuperação total. Com a cirurgia robótica, esse tempo cai pela metade”, explica.
A estreia do Da Vinci X em Alphaville marca um novo capítulo para o hospital da Atlântica D’Or, uma parceria entre a Atlântica Hospitais e a Rede D’Or. A expectativa da instituição é realizar cerca de 40 procedimentos robóticos por mês em diferentes especialidades, como ginecologia, urologia, cirurgia geral, oncológica, cardíaca e vascular.
“Nunca a região teve algo tão inovador à disposição. O objetivo é tornar o São Luiz Alphaville um centro de referência, atraindo pacientes de Barueri, Santana de Parnaíba, Sorocaba, Jundiaí e demais cidades vizinhas”, afirma Marcelo Teixeira, gerente médico da unidade.
Estrutura e tecnologia de ponta
O robô Da Vinci X permite que o cirurgião controle remotamente os braços robóticos com extrema precisão, a partir de um console equipado com câmera 3D de alta definição. O sistema elimina tremores e aumenta a segurança da intervenção. Além disso, todos os profissionais precisam passar por certificação específica para operar a tecnologia.
“O equipamento também registra o histórico cirúrgico dos profissionais habilitados, permitindo o acompanhamento de desempenho tanto pelo hospital quanto pelo próprio paciente”, destaca Teixeira.
Em Alphaville, o robô está instalado em uma sala cirúrgica de 61,4 metros quadrados, equipada com infraestrutura específica para o manuseio da tecnologia. A unidade, inaugurada em novembro de 2024, conta com 212 leitos operacionais e já realizou mais de 1.700 cirurgias de diferentes especialidades.
“Com a chegada da cirurgia robótica, damos mais um passo para elevar o padrão de excelência do hospital, oferecendo o que há de mais avançado no cuidado com nossos pacientes”, reforça Tarcísio Albit, diretor-geral do São Luiz Alphaville.
Com um investimento total de R$ 400 milhões, o São Luiz Alphaville está localizado em um ponto estratégico da região, na Alameda Araguaia, próximo à rodovia Castello Branco. A unidade oferece atendimentos de urgência e emergência, consultas eletivas, exames de imagem e especialidades como cardiologia, oncologia, ortopedia, ginecologia e neurologia.
Para o Samano, a ampliação de pólos de cirurgia robótica também representa um avanço importante na democratização da saúde. “Ter essa tecnologia fora dos grandes centros é fundamental. Ela já começa a chegar a outras cidades da Grande São Paulo, como Alphaville e Guarulhos, e isso muda o patamar da medicina regional, facilitando o acesso a mais pacientes”, finaliza o médico.

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