Drones e satélites ajudam a combater e prevenir incêndios em SP
O Governo de São Paulo tem intensificado as ações de combate e prevenção de incêndios florestais com a nova etapa da Operação SP Sem Fogo. Diferentes ferramentas tecnológicas, tais como drones e satélites, estão auxiliando as equipes dos órgãos estaduais no monitoramento de queimadas em vegetação durante o período de estiagem.
Os drones termais, por exemplo, estão entre os equipamentos empregados pela Fundação Florestal, órgão vinculado à Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil). A ferramenta faz o monitoramento em tempo real de possíveis focos de incêndio em unidades de conservação.
Drones: como identificam incêndios
Por meio de câmeras térmicas, os drones são capazes de detectar pontos de calor, mesmo sob densa vegetação, facilitando a identificação do fogo e permitindo uma ação mais precisa.
A tecnologia presente nas câmeras transforma a radiação infravermelha em imagens visíveis ao olho humano. O sensor de calor é sensível a qualquer objeto ou corpo aquecido a uma temperatura maior que zero absoluto (-273 °C) com emissão de ondas eletromagnéticas.
Além de focos de incêndio, a câmera termal ajuda na identificação de concentrações de fauna e até de pessoas, o que auxilia no trabalho de procura e resgate de eventuais vítimas. Os drones são distribuídos pelos polos regionais da Fundação Florestal. São 32 equipamentos no total.
Os drones também são empregados no pós-incêndio, para medir a área atingida e identificar possíveis pontos onde o fogo pode voltar.
Tecnologia contra incêndios
Além dos drones da Fundação Florestal, o monitoramento de queimadas também é feito por dois mapas da Defesa Civil que, graças a algoritmos e satélites, conseguem detectar possíveis riscos de incêndio ou identificar focos de queimada já existentes.
O Mapa de Risco de Incêndio funciona como uma ferramenta preventiva. Com base em modelos meteorológicos, é possível identificar as chances de incêndio em determinado local. Isso é feito a partir de algoritmos que compilam dados sobre elementos como o nível de chuva dos últimos dias, cobertura vegetal, umidade do ar e do solo, temperatura e velocidade do vento.
Já o Sistema de Monitoramento e Alerta (SMAC), feito em parceria com a Climatempo, gera um mapa a partir de informações colhidas por quatro satélites, onde é possível identificar focos de incêndio já em andamento.
A gestão estadual dispõe ainda do Painel Geoestatístico dos Incêndios Florestais em Unidades de Conservação e Áreas Protegidas, publicado pela Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística. A pasta conta também com painéis sobre autos de infração ambiental e soltura de balões e de adesão de municípios às ações da Operação SP Sem Fogo.
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