Santana de Parnaíba fornece sensor para monitorar glicose de alunos com diabetes tipo 1

Santana de Parnaíba fornece sensor para monitorar glicose de alunos com diabetes tipo 1
Projeto de Monitoramento Contínuo da Glicose entrega sensor a pacientes de 4 a 17 anos diagnosticados com o diabetes tipo 1 insulinodependentes. Foto: Secom / Santana de Parnaíba.

 

A Prefeitura de Santana de Parnaíba implantou no município o Projeto de Monitoramento Contínuo da Glicose, com entrega de sensor a pacientes de 4 a 17 anos diagnosticados com o diabetes tipo 1 insulinodependentes.

A primeira entrega promovida pela Secretaria de Saúde ocorreu em agosto na sala de treinamento do Centro Administrativo Bandeirantes (CAB). Na ocasião, um educador em diabetes capacitou familiares e pacientes sobre o funcionamento e uso do medidor.

Considerado uma alternativa menos invasiva do que os métodos tradicionais, o sensor é um dispositivo que monitora os níveis de glicose no sangue. Aplicado sob a pele e com a durabilidade de 14 dias, ele fornece informações sobre o controle do diabetes 24h por dia, o que permite o monitoramento contínuo dos níveis de glicose.

 

Funcionamento do sensor de glicose

Entre as funcionalidades do sensor de glicose, é que ele indica a tendência da glicemia no organismo e permite que o paciente se mantenha dentro das metas glicêmicas, o que resulta em menor risco de apresentar hipoglicemia (nível baixo de açúcar no sangue) ou hiperglicemia (nível alto de açúcar no sangue).

Condição em que os níveis de glicose no sangue caem abaixo do normal (70 mg/dL), a hipoglicemia pode causar tremores, sudorese, tontura, confusão, fraqueza, desmaio e convulsões, entre outros sintomas. Se não tratada a tempo, pode levar à perda da consciência. Por sua vez, a hiperglicemia pode causar sede excessiva, urinação frequente, fadiga, visão embaçada, náusea, vômito e, se não for tratada, pode levar a uma emergência médica. Em sua essência, com a glicemia controlada, o paciente apresenta melhor resposta ao tratamento, menor taxa de internação e aumenta a expectativa de vida.

Do tamanho de uma moeda de um real, o sensor digital, que é resistente à água, é aplicado na parte posterior superior do braço. Ao passar o leitor pelo dispositivo (pode ser via aplicativo de celular), o paciente terá o histórico glicêmico, uma seta apontando se a glicose está subindo, baixando ou mudando lentamente. As informações sobem na nuvem e ficam disponíveis para acesso por parte do médico e do responsável da família.

 

Projeto de Monitoramento Contínuo da Glicose: saiba mais

O Projeto de Monitoramento Contínuo da Glicose conta atualmente com 22 cadastrados. Ao longo do tratamento, eles passam por consultas e acompanhamentos com equipe multiprofissional (endocrinologista, nutricionista, enfermeiro, farmacêutico, psicólogo); contam com acesso aos medicamentos e insumos para diabetes nas farmácias municipais, e participam de aula sobre “Educação em Diabetes”.

De acordo com o Núcleo de Planejamento e Monitoramento em Saúde, o objetivo final deste protocolo é que todos os pacientes com diabetes mellitus tipo 1 e insulinodependentes, acompanhados pela rede municipal de saúde, e que se enquadrem nos critérios de inclusão do projeto, sejam contemplados e monitorados com os sensores. A gestão do programa está sob o comando da equipe multiprofissional de coordenadores da Saúde e do secretário Dr. José Carlos Misorelli.

Para ser contemplado com um sensor, é preciso:

  • Estar com o cadastro homologado no município;
  • Enquadrar-se nos critérios de inclusão do protocolo;
  • Possuir idade entre 4 até 17 anos, 11 meses e 29 dias;
  • Apresentar indicação médica expressa e prescrita para uso do medidor.

Visando facilitar o acesso, os sensores do projeto de Santana de Parnaíba, que é inédito em toda a região, são dispensados em todas as farmácias básicas das UBSs e USAs do município.

Santana de Parnaíba fornece sensor para monitorar glicose de alunos com diabetes tipo 1
Além do sensor, tratamento oferece insulina, medicamentos, planejamento alimentar e atividades físicas. Foto: Secom / Santana de Parnaíba.

 


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