Barueri é referência em equoterapia

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Foto: Lourivaldo Fio/ Secom

Em funcionamento desde 2018, o Centro Municipal de Equoterapia, localizado em Barueri, hoje é considerado uma referência na área de reabilitação de pessoas com deficiência através de atividades desenvolvidas com cavalos. Já são mais de 300 pacientes assistidos, que recebem atendimento personalizado numa área de oito mil metros quadrados, com dois mil metros de área construída, localizada no Alphaville Empresarial.

Hoje a equoterapia tem legislação própria (lei 13.830, de 2019) e está regulamentada como método de reabilitação de pessoas com deficiência. A prática é recomendada para vários tratamentos interdisciplinares nas áreas de saúde, educação e equitação, visando promover o desenvolvimento biopsicossocial de pessoas com deficiência.

De acordo com Eliane Cristina Baatsch, coordenadora do Centro Municipal de Equoterapia, especialista em equoterapia, a procura pela prática é muito grande. Os interessados são acolhidos pela Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência de Barueri, depois de serem encaminhados pelas UBSs – Unidades Básicas de Saúde. Para realizar o tratamento, é preciso que os pacientes recebam um atestado de aptidão para a equoterapia neste encaminhamento.

Ainda segundo Eliane, cada paciente tem um tratamento específico dentro do seu diagnóstico e daquilo que a equoterapia oferece. Autora do livro “Equoterapia na Inclusão Escolar”, ela afirma que os tratamentos são voltados para deficientes físicos, auditivos, intelectuais ou para aqueles que têm transtorno do espectro autista (TEA). Entre os benefícios estão a melhora nos quadros comportamentais, na adequação de tônus muscular e postural, no controle cervical, entre outros.

Equoterapia na percepção dos pais

No caso de Maria Eduarda Brito, de 2,8 anos de idade, “os exercícios estimulam os sentidos, o contato com o animal trabalha todas as articulações dela. No começo foi difícil, mas hoje ela gosta muito”, explicou a mãe de Maria Eduarda, Natália de Brito, do Jardim Tupanci, que leva sua filha ao Centro desde junho.

“Sou um dos que têm orgulho deste lugar”, comentou o segurança Sérgio Antônio da Silva, pai de Danilo Gabriel Mendes da Silva e morador do Engenho Novo. Com paralisia cerebral leve, Danilo, após uma cirurgia e longo tratamento no Centro, começou a andar.

“Com oito ou dez sessões já percebemos uma evolução impressionante e o Danilo adorou este lugar”, disse o pai.

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Foto: Lourival Fio/ Secom

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