Barueri vai elaborar Plano de Mobilidade Urbana com base em pesquisa popular; saiba como participar

Barueri vai elaborar Plano de Mobilidade Urbana com base em pesquisa popular; saiba como participar
Foto: Ricardo Santos / Secom

A Secretaria de Mobilidade Urbana de Barueri (Semurb) disponibilizou um formulário com 16 perguntas para saber como os moradores se locomovem na cidade. As respostas servirão como guia de melhorias para qualidade de vida e segurança da população durante a elaboração do Plano Municipal de Mobilidade Urbana. O formulário estará disponível até o dia 10/5 neste link.

O Plano de Mobilidade Urbana de Barueri ganhou força a partir de 2021 e começou a ser elaborado em março deste ano. Segue as determinações da Lei Federal nº 12.587/2012, que estabelece diretrizes para o desenvolvimento da rede viária das cidades brasileiras e busca contribuir com a organização dos deslocamentos nos centros urbanos do país.

A Política Nacional de Mobilidade Urbana tem como objetivo a prioridade dos modos de transportes não motorizados sobre os motorizados e dos serviços de transporte público coletivo sobre o transporte individual motorizado. Pela legislação, todo município com mais de 250 mil habitantes precisa fazer um Plano de Mobilidade Urbana, sob pena de não estar habilitado a receber recursos federais para investimento no setor.

 

Benefícios do Plano de Mobilidade Urbana

De acordo com dados da Senatran (Secretaria Nacional de Trânsito) de 2021, Barueri tem uma frota de 119.089 veículos. Além disso, um Raio X apontou no final do ano passado uma cidade com 26 linhas municipais de ônibus, 170 ônibus e o transporte diário de 80 mil passageiros. Depois de pronto, o Plano de Mobilização Urbana de Barueri contribuirá para que o município seja cada vez mais sustentável, com o intuito de proporcionar à população melhorias no transporte público, como a criação de ciclovias e ciclofaixas, e implantação de novos corredores de ônibus, visando a agilidade na origem e destino de passageiros.

Em Barueri, as ações envolvem apresentação das diretrizes, diagnóstico sobre o quadro geral, propostas de soluções e conclusão e viabilidade. A previsão é de que até julho as etapas de trabalho sejam finalizadas. De acordo com André Costa, arquiteto da Risco Arquitetura Urbana, empresa contratada para elaborar o plano, o desafio está em apresentar soluções para as barreiras urbanas do município – rio Tietê, a linha ferroviária e a rodovia Castello Branco -, além de integrar espaços não contíguos, mais isolados, do território da cidade.

Encerradas as etapas de planejamento das diretrizes, a Prefeitura vai recolher e organizar as informações dos grupos de trabalho de todas as áreas envolvidas no Plano de Mobilidade Urbana para traçar a proposta, discuti-la em audiência pública e, por fim, elaborar a minuta de lei a ser encaminhada para apreciação e aprovação dos vereadores na Câmara Municipal. Em seguida, o projeto será enviado ao Ministério do Desenvolvimento Regional.


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